Até o dia 29 de janeiro de 2010 estão abertas as inscrições para o curso de atualização Direitos da Criança e Adolescente destinado a conselheiros tutelares e de direitos da criança e do adolescente na modalidade a distância. O curso, uma iniciativa da ENSP, por meio da Educação a Distância, em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, oferece 925 vagas em diferentes municípios do Brasil. A inscrição deve ser feitas, exclusivamente, por meio da ficha de inscrição. Além disso, os candidatos também devem enviar a documentação exigida por via postal.
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Esse foi o título dado para a entrevista concedida por Fernando Anitelli, da trupe o teatro mágico para a revista fórum do mês de novembro de 2009.

O título carrega muito do que pensam os artivistas do movimento MPB, expresso nitidamente no seu manifesto: “Um mundo acabou. Viva o mundo novo!” e que “É a partir do surgimento da democratização da comunicação pela rede cibernética, que a conjuntura na música muda completamente.”

Está evidenciado que a atual cadeia produtiva da música e seu sistema de arrecadação, repasse e controle do direito autoral é ineficiente, inaquequado aos tempos que vivemos, e nada transparente. Mesmo com toda a tecnologia disponível o sistema vigente privilegia as grandes empresas da indústria fonográfica e os artistas que submetem-se à regras ditatoriais do mercado. Este formato é anacrônico e impede a livre circulação da música, não contemplando a grande maioria da classe artística e o momento contemporâneo de compartilhamento e colaboracionismo.

Está no no site do ECAD, que em 2008, arrecadou-se em torno de R$ 332 milhões, dos quais repassou-se cerca de R$ 271 milhões, e restou para as entidades representantes dos autores mais ou menos R$ 61 milhões de reais. Grande parte desse valor é resultante de cobrança da execução de músicas nas rádios e o repasse é feito por sistema de amostragem, e de todas as músicas tocadas em todas as rádios do país, quem recebe são autores das 600 músicas mais tocadas, que contam com mega esquemas de divulgação patrocinados pelos monopólios da comunicação ou gravadoras. Esse fato nos evidencia graves distorções que, por exemplo, obriga as rádios comunitárias a pagar ECAD, e quando estas pagam por tocar um artista local, este jamais recebe, porque o montante arrecadado vai para os detentores dos direitos das 600 músicas mais tocadas. É por isso, que entendemos que o atual modelo da indústria musical cria e naturaliza a prática ilegal do jabá.
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Diante dessa conjuntura, aceitar e conviver com o “jabá” é dizer NÃO para a rica diversidade musical brasileira.

Nós, do Movimento Musica para Baixar, queremos fazer o debate público, franco e aberto, sem instalar um clima de guerra.

Compartilhamos da idéia de que é fundamental para a cultura brasileira criar infra-estrutura pública de conectividade (banda larga) e hospedagem de conteúdos, reformar a lei de direitos autorais como propõem o Ministério da Cultura e participar da consulta pública do projeto de marco civil da internet, proposto pelo Ministério da Justiça.

Além disso, defendemos a criação de um órgão para fiscalizar o ECAD para superar o sistema "por amostragem" adotando a distribuição informatizada de arrecadação dos recursos oriundos dos direitos autorais. Somos contrários à criminalização de quem baixa música para uso privado sem fins lucrativos, e para isso, é preciso flexibilizar o direito autoral, que aceite a finalidade social e educativa, e não taxe escolas públicas, rádios comunitárias ou cineclubes, por exemplo.

É como defende a minha amiga e compositora, Lis Rodrigues: “O direito do compositor é soberano (http://musicaparabaixar.org.br/?p=429) e cada artista terá a oportunidade de construir uma nova maneira de auto gerir sua carreira, que cada compositor poderá resgatar o direito soberano à sua obra.”

Precisamos aceitar, pensar, agir e fazer as coisas de diferentes formas, novas formas, onde as pessoas sejam ativas dentro de um novo mundo possível auto-sustentável, que gere renda através da economia digital criativa, e democratize de fato o acesso à cultura.

Ser contra isso é ser contra a democracia.


Everton Rodrigues - Artivista do movimento musica para baixar, economia solidária, software livre, e participante do Coletivo Brasil Autogestionário

A partir do dia 18 de novembro, às 18 horas, em frente à sede do Conselho Tutelar do Centro, sito à rua Rua Oswaldo Aranha, 56 – Centro, sairá uma caminhada pela campanha “não dê esmola” . A atividade está sendo organizada pelo(a)s Conselheiro(a)s Tutelares de São Leopoldo/RS e estará ocorrendo também nos dias 19 e 29 de novembro, com saídas às 18 horas, em frente ao endereço já citado.
Traga suas bandeiras, cartazes, enfim participe e faça parte desta importante caminhada para a construção de uma rede sócio-assistencial qualificada e que dilogue de fato com a realidade de nossa cidade.

O relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 – do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) – tem como foco “O direito de aprender & Potencializar avanços e reduzir desigualdades”.

A pesquisa aponta uma “melhoria significativa em todos os indicadores que medem as oportunidades de acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da Educação Básica. A análise da evolução do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) revela progressos que devem ser comemorados: mais de 70% dos municípios brasileiros superaram ou atingiram as metas do Ideb referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental para 2007, acordadas com o Ministério da Educação (MEC), no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).”

Relatório completo: http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_14927.htm

Programação de Novembro

 Dia: 06/11 Horário: 21h
Espetáculo: Série Concertos Oficiais 2009, coma Orquestra Unisinos e o solista Tadashi Maeda – Japão
Ingresso: Entrada Franca
Duração: Classificação etária: Livre

 Dia: 07/11 Horário: 20h
Espetáculo: O Analista de Bagé
Ingresso: Antecipados R$ 10,00 (na Livraria do Trem). Na hora: R$ 15,00
Duração: 1h10min Classificação etária: 12 anos

- Data: 12, 13 e 14/11 Horário: 19:30
Espetáculo: Mostra TGB
Ingresso: R$ 5,00

- Data: 15/11/2009 Hora: 20hs
Espetáculo de dança: Mudança - s.f. - Transformação da matéria de uma forma a outra, sem qualquer modificação na sua estrutura.
Duração: 50 min. Classificação: Livre
Ingresso: R$ 10,00

 Dia: 18/11 Horário: 20h
Espetáculo: A Salamanca do Jarau – Teatro de Sombras. Projeto Lâmpada Mágica
Ingresso: entrada Franca
Duração: Classificação etária:

 Dia: 22/11 Horário: 19h
Evento: Mostra de Curtas do Colégio Sinodal,
Lançamento do Curta “Ninho dos Pequenos”, de Ulisses Costa
Ingresso: Entrada Franca Classificação Etária: Livre

 Dia: 27 e 28 /11 Horário: 20:30
Espetáculo: 34º Espetáculo de Danças Ballet Sinos
Ingresso: R$ 12,00 (na hora)
Duração: 1h e 40 min. Classificação etária: Livre

Dia: 29/11 Hora: 20h
Espetáculo: Tributo a Michael Jackson, com Cia de Dança Corpo Alma
Ingresso: 5,00 Duração: 60min Classificação etária: livre

Circuito Gaúcho de Música leva debates e shows a São Leopoldo. Evento em 18 cidades dá a largada para a realização da Feira da Música do Sul
Estimular a organização dos músicos por meio da formação de fóruns permanentes e fortalecer a cadeia produtiva do setor. Estes são os objetivos do Circuito Gaúcho de Música que chega a São Leopoldo dia 8 de outubro, com debates e apresentações musicais. O encontro está marcado para as 18h30 no Museu do Trem (Lindolfo Collor, 61, Centro). Participam do debate Moyses Lopes, Santiago Neto, João Paulo Sefrin e Ismael Mendonça.


A iniciativa é do Fórum de Economia da Cultura, vinculado à Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, do Serviço Social do Comércio (SESC/RS), da GB Produtora, do Fórum Permanente de Música do RS; e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Converse. Também conta com o apoio de parceiros regionais, como a Prefeitura de São Leopoldo, através da Secretaria de Cultura.


O Circuito Gaúcho de Música cumpre, também, com a função de mobilizar os músicos e demais integrantes desta cadeia produtiva em cada cidade para a 1ª Feira da Música do Sul, que será realizada entre os dias 19 e 22 de novembro de 2009, nas dependências da FENAC, município de Novo Hamburgo.


Serviço:
Painel: A cadeia produtiva da música
Convidados: Moyses Lopes, Santiago Neto, João Paulo Sefrin e Ismael Mendonça.
Horário: 18h30
Apresentações musicais: BiwalQ, Estação das Brumas, Melomaníacos, O Carabala e Radiophones.
Entrada franca.

Caren Susana Fermino,

Programação acontecerá de 23 de setembro a 02 de outubro.

Acontece de 23 de setembro a 02 de outubro, a turnê do grupo paulista O Teatro Mágico pelo Rio Grande do Sul. A apresentação do espetáculo Segundo Ato, inicia por Pelotas e que passa também pelas cidades de Santa Cruz do Sul, Farroupilha, Gravataí, São Leopoldo, Três Coroas, dentro do projeto Sesc Música, que integra o Arte Sesc – Cultura por toda parte. Além disso, o espetáculo será apresentado em Alvorada.

A proposta da companhia artística O Teatro Mágico leva para o palco um conceito de arte multi-linguagem que articula o circo, a poesia, o teatro e a música com constante interatividade que se encaixam de forma a despertar imaginação e sentimentos do público. Além provocar, através da arte a reflexão sobre o mundo em que vivemos, a internet é usada como principal veículo de comunicação com o público. É a rede que viabiliza uma relação horizontal e direta entre todas as pessoas que nela possuem acesso.

O Teatro Mágico desperta a curiosidade tanto por sua veia artística como por seu bem-sucedido modelo de criação e produção, avesso, aos esquemas monopolistas do atual mercado da música. A sua proposta é processo e não apenas evento, por isso, está em constante transformação e carrega a defesa da música livre, onde frequentemente defende que fã não é pirata, e sim divulgador(a). Aliado a inúmeros artivistas, vem trabalhando e construindo o movimento música para baixar (MPB). O movimento defende a criminalização do conhecido "jabá", liberdade na internet, a existência de diversas formas de licenciamento, não existência do DRM (gerenciamento de direitos digitais), a permissão de cópias sem fins lucrativos, a democratização da comunicação e a liberdade para as rádios comunitárias como forma de garantir a diversidade cultural. A idéia é construir momentos inesquecíveis, em que se dá continuidade ao rico processo de aproximação com criadores, produtores e usuários locais de música do RS.

Debates: O processo exige a realização de debates, e assim será em pelo menos duas cidades. No dia 23 de setembro, às 15h, na cidade de Pelotas no Auditório da Produção fonográfica da UCPel (Universidade Católica de Pelotas) / Campus 2, o movimento Música para Baixar em parceria com a ONG AMIZ, projeto Casa Brasil e Rádio COM, ambas de Pelotas, realizarão debate sobre o tema "Descontrole da Internet e democratização dos meios de comunicação e da música", e que contará com as presenças de Rodrigo Nunes, Vicente Botti e integrantes da Trupe do Teatro Mágico.

No dia 29 de setembro, às 15h, em São Leopoldo na Câmara de Vereadores (Rua Independência, nº 66)o debate será realizado em parceria entre o Movimento Música para Baixar, Fórum de Músicos de São Leopoldo e Associação de Músicos Compositores e Produtores musicais de São Leopoldo. Participarão das discussões Santiago Neto, Junior Garcia, Richard Serraria e integrantes da trupe o Teatro Mágico.

Enquanto a cena de Porto Alegre padece moribunda, implodindo em decadência feito o Congresso, com bandas mais desunidas do que a cúpula do PT, eis que surge uma esperança, uma luz, um exemplo, uma lição, um messias, uma bênção, enfim, um troço massa mesmo.

Mais romântica do que um cara-pintada, mais ingênua do que a oposição do PCO (ok, tá enchendo o saco essa analogia com a política, mas é importante, acredite), mais combativa do que a Heloísa Helena, uma turma da Região Metropolitana vem dando aula de como se constrói uma cena roqueira. Porque, para montar uma cena, é preciso romantismo, ingenuidade e combatividade. Talvez política não seja só isso, mas rock é.

Bueno, o fato é que de uns anos para cá uma ideia cresce na Região Metropolitana, e as bandas lotam bares a torto e a direito, e parcerias são fechadas com as prefeituras, e grupos de outros Estados tocam em Canoas, e festivais fervilham sem parar, e uma banda chamada Cu Sujo tem público cativo. Troço fantástico!

Trata-se dos “coletivos”. São associações sem fins lucrativos que reúnem uma penca de bandas, produtores, donos de estúdios etc. O lance é baseado na tal “economia solidária”. Por exemplo, se o vocalista de uma banda é designer, ele cria o logotipo do estúdio de outro integrante do coletivo. Em troca, vai gravar duas músicas de graça. Já se um guitarrista manja de eletrônica, ele conserta um amplificador e, na permuta, vai receber tantas horas de ensaio.

– Isso tudo só funciona quando a cena anda. Um ciclo econômico começa a funcionar e, daqui a pouco, todos conseguem se manter – diz Wender Zanon, um dos cabeças do Coletivo BIL (Bandas Independentes Locais), de Canoas.

É tanta banda unida que, naturalmente, chama a atenção. A prefeitura de Canoas – aqui, em um exemplo de política justa – convocou o BIL para montar um palco alternativo na Festa do Trabalhador, evento tradicional da cidade no Dia do Trabalho. Em julho, o coletivo levou para Canoas o Ratos de Porão, que sequer deu as caras na Capital. O BIL ainda organizou o 1º Festival Canoense de Videoclipes Independentes e, em três anos, lançou três coletâneas com bandas locais. Pelo amor de Deus, isso é sensacional.

Outros coletivos pipocam em Esteio, São Leopoldo e já chegam a Santa Maria, Venâncio Aires e Pelotas. Na Capital, desde 2007 existe o Coletivo ExtremoRockSul, com adesão ainda tímida.

– Exatamente por sermos de Porto Alegre, nos sentimos na obrigação de propagar essa ideia – diz o produtor Juliano Fraga, romântico feito um cara-pintada.

Assim se faz política no rock.

Rádios e TVs no Brasil (quem manda)

A maior parte do que vemos, ouvimos, sabemos, gostamos ou sentimos não
nasce da nossa experiência direta de vida. Nasce do que a TV mostra,
do que os rádios dizem. Quem manda nas televisões e nas rádios
controla as nossas cabeças.

Há muitos anos, os seguidos presidentes da república distribuem as
estações para grupos selecionados de empresários e políticos.



Das 3.315 concessões de emissoras (até a data em que o livro foi escrito):



- 1.220 (37,5% do total) foram dadas a políticos do PFL, (atualmente
Democratas ou DEM);

- 497 (17,5% do total), a políticos do PMDB;

- 414 (12,%%), a políticos do PPB;

- 215 (6,5%), a políticos do PSDB.



Juntos, esses imperadores da comunicação e do poder controlam 75% das
emissoras, ou seja, quase tudo o que vemos e ouvimos.



(Do livro: “O Brasil é um sonho” (que realizaremos) – César Benjamim –
FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de
Janeiro).


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VISITE:
FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação: www.fndc.org.br

Enquanto bebíamos um chimarrão e assistíamos a novela das oito, nos veio o questionamento: “que cultura bebemos e damos de beber?” Alias, vendo roupas indianas, “que cultura vestimos?” Ouvindo aquela música, “o que ouvimos e fazemos ouvir?” Ficou pior quando pensamos “que cultura vemos e qual nos alimenta?” “Que cultura compramos e vendemos e qual nos abriga?”
Não nos damos conta, mas, em escala cada vez maior, involuntariamente, nos afastamos de nossas raízes culturais. Digo involuntariamente por que não escolhemos por uma ou outra cultura, talvez também pelo fato de não reconhecermos nossos elementos culturais: “cresci com a afirmação de que o povo brasileiro era um povo sem cultura”.
Como pode existir um povo sem cultura? Porque moramos em casas e não em outro tipo de moradia? Porque comemos arroz e feijão e não sopa de amendoim? Porque dançamos chula e não balé? Cultura não são somente os saberes e fazeres eruditos e ou acadêmicos, mas também os saberes e fazeres populares.
Encontrar formas de resgatar a memória, fortalecer e promover as culturas populares talvez sejam uns dos maiores desafios das políticas públicas, talvez porque essas não recebem investimento privado e, quando recebem, em boa parte são tencionadas a abrir mão de elementos essenciais de sua cultura.
As administrações do Partido dos Trabalhadores e Frente Popular vem ao longo destes anos refletindo acerca destas questões, entre as diversas ações propõe a descentralização da cultura, uma política pública que visa garantir produção e fruição das culturas locais e hoje, por meio do Ministério da Cultura, propõe os Pontos de Cultura, investimento direto na comunidade local, para resgate, fortalecimento e promoção de sua cultura, ambas políticas existentes em nossa cidade.
No dia 15 de agosto, faremos um Seminário acerca das Políticas Culturais, “fortalecendo as culturas locais”, tendo como principal objetivo buscar, desde as culturas locais, encontrar formas de resgatá-las, se for preciso, fortalece-las e promove-las para que possamos nos conhecermos e reconhecermos, sabendo que as nossas culturas não são nem piores nem melhores, mas diferentes.

Ismael Mendonça,

1. Evento terá lugar no auditório da instituição, dia 30 julho, às 20h30min A comunidade acadêmica da Faculdades EST e comunidade em geral está convidada a prestigiar, no dia 30 de julho, o concerto do violonista belga Antoon Vandeborght, vencedor do Concurso Internacional José Tomás – Villa de Petrer, Espanha. O concerto de violão está agendado para as 20h30min, no Auditório da Faculdades EST, com entrada franca.

2. Na quarta-feira, 29, Antoon Vandeborght estará ministrando uma Masterclass na Faculdades EST. A participação no evento será gratuita para o público ouvinte e executantes vinculados à ESEP (alunos e ex-alunos de violão). Para executantes não-alunos, será cobrada a taxa de R$ 30,00. Interessados em participar da Masterclass, tanto ouvintes quanto executantes, devem preencher a ficha de inscrição que pode ser encontrada no site www.est.edu.br. Faculdades ESTRua Amadeo Rossi, 467Morro do Espelho - São Leopoldo - RS

O Ministério da Cultura criou blogs, neles podemos encontrar informações importantes com uma velocidade maior que o site...geralmente o site é muito lento...

Blog do Sistema Nacional de Cultura
http://blogs.cultura.gov.br/snc/

Blog da Conferencia Nacional de Cultura
http://blogs.cultura.gov.br/cnc

Venha Participar!

Lançamentos:

Associação dos Músicos, Compositores e Produtores Musicais de São Leopoldo

Coletivo Circular RS

Dia 16 de junho de 2009 - terça-feira

Horário: 20h

Programação:

Show Clube do Improviso

Falas

Palco Livre

Esperamos todos/as...

Na terça-feira, dia 14 de abril, aconteceu a 2ª Assembléia da Associação dos Músicos, Compositores e Produtores Musicais. Nesse momento histórico para a cidade de São Leopoldo, foi oficialmente fundada a AMC, com a aprovação do estatuto e eleição da diretoria e conselho fiscal.
Participaram desse ato memorável 74 pessoas, entre elas músicos, compositores e produtores musicais. Pela primeira vez na história de São Leopoldo conseguimos unir um grande número de artistas e outros agentes culturais dos mais diferentes gêneros musicais para algo em comum.
A criação dessa entidade representa um novo ciclo da música e da cultura em nossa cidade e região, com uma nova instituição, representativa, construída democraticamente e com o propósito de defender e propor ações em benefício dos artistas e da comunidade em geral.
Para os associados depois da constituição legal, está depositada a expectativa da construção de convênios os mais diversos, parcerias e eventos. Certamente, para esse primeiro mandato, de 01 ano, não será possível realizá-los integralmente, mas serão dados passos significativos nessa direção, ou seja, no alcance dos objetivos primeiros da AMC.
A disputa pela primeira gestão, se deu através de duas chapas que debateram em alto nível, o que fortaleceu o processo democrático e demonstrou que a categorial musical, muitas vezes rotulada como desorganizada, já faz parte do passado. Essa disputa demonstrou o compromisso e a consciência que a categoria possui da necessidade de uma organização capaz de dialogar com as diferenças, defender e representar todos nas disputas externas que virão.
A diretoria assume o dever de envolver todos no processo de construção da associação, com reuniões abertas, inclusão de novos sócios e a busca incessante de novas conquistas.
Temos que agradecer a todos que participaram desse momento, os idealizadores, aqueles que no início dos anos 2000 propuseram a associação e aos que durante o ano 2008 reuniram-se dezenas de vezes para discutir o estatuto, envolvendo todos/as interessados e articularam os dois grandes momentos, a 1ª Assembléia, no dia 07 de abril, e a 2ª Assembléia, uma semana após.
Agradecemos a Secretaria Municipal da Cultura e ao Fórum de Músicos, que foram grandes incentivadores e prestaram assessoria para a construção da organização, enriquecendo todo processo e oportunizando espaço para debater e envolver os artistas locais.
Esperamos contar com todos/as para esse grande e novo momento que só será vitorioso se for forte, o que para tanto necessitará do apoio e do envolvimento de todos os sócios e, naturalmente, o reconhecimento da comunidade em geral.

Diretoria da Associação dos Músicos Compositores e Produtores Musicais
E-mail: mario.rif@gmail.com

Essa é uma proposta que elaborei para avançarmos nas políticas públicas de música...

Contribuir para uma política pública de música que seja eficaz (garanta a transformação) e eficiente (seja bem feita) é o objetivo central do plano de política de música. Para alcançar esse objetivo propomos uma reflexão acerca dos projetos de música executados pela Secretaria da Cultura e sugerimos alguns passos e propostas para execução de uma política pública de música.
As ações criadas e executadas pela Secretaria da Cultura na área da música no primeiro mandato, foram majoritariamente compensatórias, voltadas ao principal problema verificado no momento, o longo tempo em que os artistas ficaram sem espaços de apresentação, para resolver foram criados diversos projetos que serão apresentados ao longo do texto, compreendemos também que as ações se caracterizaram por serem paliativas, mesmo conjugando as diversas ações elas não passaram de pequenas contribuições aos artistas e produtores.
A principal reivindicação dos artistas da cidade foi atendida com a criação e ampliação de espaços de apresentação, alguns deles já consagrados como Feira Popular, Semana Farroupilha, Caminhos de Natal, Semana da Consciência Negra, Semana da Juventude, Carnaval, Feira do Livro, Aldeia Sesc Capilé e outros mais frágeis como Arte no Museu, Cultura na Praça.
A São Leopoldo Fest tornou-se o principal espaço, na ultima edição, 2008, participaram 95 grupos/bandas da cidade, é a festa mais esperada pelos músicos e produtores, isso porque o espaço fornece som e estrutura de qualidade, divulgação e público garantido alem do cachê que é o melhor pago pela secretaria da cultura a todos que se apresentam.
A auto-estima e o resgate da história e memória imaterial da cidade foram trabalhas principalmente com as duas edições do Som Leo Festival de São Leopoldo, o primeiro com o tema “Uma canção para São Leopoldo” e o segundo com temas opcionais “Uma canção pra São Leopoldo” e “Cuidado com o Meio Ambiente”, relacionando com um dos temas mais importantes do município.
O Fórum de Músicos que se reuniu doze vezes durante ano de 2008, uma reunião por mês, também trabalhou os aspectos da auto-estima e resgate da história e memória imaterial, além do aspecto da participação política e social dos artistas, nesse ano foi iniciado o processo de organização da Associação dos Músicos, compositores de produtores musicais, que está em fase final de elaboração de estatuto, e da Semana da Música que foi a primeira atividade organizada pelo Fórum em parceria com a Secretaria da Cultura.
Sabemos que na cidade não existem apenas músicos, mas escolas de música, estúdios e outros setores da música alguns que já temos relação outros não, para a maioria não conseguimos propor políticas públicas, isso porque não compreendermos onde o poder público pode intervir. Temos informações e uma compreensão mínima de cada grupo e seu processo, inclusive durante o ano de 2008 desenvolvemos um processo de inserção que tentou contribuir com cada grupo e/ou músicos no seu nível de experiência, ainda um processo frágil, mas que percebeu espaços para músicos iniciantes, experientes e profissionais.
Certamente cada setor da cadeia produtiva da musica está em um nível de experiência, isso deve produzir uma necessidade ou até dificuldade diferenciada, identificar esses setores, suas necessidades, dificuldades e propor ações que contribuam eficientemente e eficazmente e o papel do poder público. Primeiro para produzir uma mudança positiva nos setores, segundo por se tratar da utilização de recurso público que deve ser bem aplicado.
A partir dessa compreensão propomos que seja criado um banco de dados que possibilite dar melhores condições de executar uma política pública de música que atenda a diversidade, para alimentar o banco de dados propomos uma pesquisa que identifique os setores da musica em nossa cidade, suas características, rendimentos, tempo de existência e suas dificuldades.
Ao mesmo tempo sugerimos dois movimentos o de manter as atividades, garantindo cachês e espaços qualificados e o fortalecimento da Semana da Música, que se apresenta como alternativa a São Leopoldo Fest e único projeto capaz de incluir e promover todos os setores da cadeia produtiva em grande escala.
Com o resultado da pesquisa será necessário criar e talvez modificar atividades, a intenção é de que ela produza informações e dê condições de elaborar um plano ação de longo prazo que produza um impacto na área e coloque a cidade na referência de música no estado e quem sabe no país, não apenas pela quantidade, mas pela qualidade das ações.

Ismael Mendonça,

Olá pessoal,
O livro Contratempos? Juventude, Segurança e Paz, foi lançado dia 26 de fevereiro em Novo Hamburgo e em breve será lançado em São Leopoldo. Contratempos? é organizado por Fabiane Asquidamini, da ONG Trilha Cidadã e contem 19 artigos acerca da participação juvenil, violência, educação entre outros temas.
Tenho a felicidade de estar entre os escritores com o artigo Juventude e Arte-educação para a construção de uma cultura da paz. Vale a pena conferir...

A Semana da Música em São Leopoldo é uma proposta da Secretaria Municipal da Cultura de São Leopoldo, através da Diretoria do Núcleo de Música, sua realização é do poder público em conjunto com Fórum de Músicos de São Leopoldo e demais entidades e organizações.
A 1ª Semana da Música aconteceu de 22 a 30 de novembro de 2008, com o slogan Uns tocam outros escutam, mas todos podem viver de música, sua realização contou com o apoio da Unisinos, Faculdades EST, Plus produtora, MAKBO, Secretaria da Saúde de São Leopoldo e SEMAE.
A programação da 1ª Semana da Música contou com 23 shows locais, 5 workshops, 3 Seminários, uma oficina, uma Sessão Solene na Câmara de Vereadores em Homenagem aos Músicos e a 2ª Edição da Festa do Dia do Músico, participaram das atividades cerca de 2 mil pessoas.
A Semana tem como objetivos: (a) contribuir para a valorização dos musicistas que não possuem espaços de mídia estadual e nacional; (b) promover um espaço de reflexão temática (c) ampliar os espaços de apresentação da produção musical; (d) Incentivar a formação na música e na produção artística; (e) Motivar e contribuir para a organização dos/as musicistas; (f) movimentar a economia da cultura na região.
A execução da Semana da Música pretende ser a principal política pública de música da cidade de São Leopoldo, espera-se que o impacto produzido pelo projeto crie oportunidades de negócios e parcerias nas diversas áreas envolvidas com a música (bandas, empresas, escolas, terceiro setor, produtores e mídia) em toda a região.
Acontecerá durante a 2ª Semana da Música, a 3ª edição da festa do dia do músico, workshops, seminários, oficinas, feira de produtos e serviços na música, shows de bandas e uma sessão solene em homenagem aos/as musicistas.
Pretende-se envolver no processo de organização da Semana da Música: músicos, poder público, produtores culturais, organizações sociais, empresas privadas e instituições de ensino.
A 2ª Semana da Música acontecerá entre os dias 22 e 29 de novembro de 2009, marcando como dia de inicio o Dia do Músico, o local ainda não foi escolhido pelo Comitê de Organização.

Ismael Mendonça,
Coordenador Geral da Semana da Música
Diretor do Núcleo de Música
Secretaria da Cultura de São Leopoldo

Ismael Mendonça

Foi lançado, na Factory Beer, dia 23 de dezembro de 2008, o CD do Som Leo, Festival de Música de São Leopoldo. Foi um momento muito bacana, com a presença de autoridades políticas, músicos e a comunidade em geral.
O festival, em 2008, foi realizado pela segunda vez na cidade. Na sua primeira edição teve como tema “Uma Canção para São Leopoldo” e ocorreu em três eliminatórias e uma final. Foram 50 grupos participantes, diversas premiações e quinze finalistas gravaram um CD.
O CD do primeiro Festival, em 2007, foi muito rico em gêneros e estilos musicais, mas com uma presença muito marcante de musicas nativistas e regionais. Foi gravado no Centro de Multimídias EST, com a arte e capa produzida pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo e direção da Secretaria da Cultura. Como primeiro produto fonográfico, temos uma avaliação muito positiva, tivemos alguns limites, como a masterização e a edição da capa, que por conta do calendário foram sacrificadas, mas esses problemas foram superados pela aceitabilidade e pela “onda” positiva que emanou na cidade.
A segunda edição do Som Leo teve tema livre, com participação de 60 grupos, duas eliminatórias e 12 grupos finalistas participantes do CD. Foram premiados 1º, 2º e 3º lugares, melhor letra interpretação, instrumentista, aclamação popular e temas opcionais, “Uma canção para São Leopoldo” e “Cuidado com o meio ambiente”. Foi um festival com diversidade musical ainda maior que a primeira edição, reproduzindo a realidade da cidade, uma cidade cosmopolita, contudo o Rock n´Roll, em suas diversas ramificações, dividiu com o nativismo a maior participação neste CD.
O CD foi gravado no Estúdio Plus, com a capa de Felipe Oliveira, sob a direção da Secretaria da Cultura e congrega músicas de altíssima qualidade, uma mistura de músicos com uma larga carreira e novos talentos, dispostos a fazer boa música com seriedade e dedicação. Avaliamos ainda a necessidade de ter, para a próxima edição, mais tempo para a gravação e masterização e vimos também que será necessário um produtor especial para a gravação, mas essas necessidades não apagaram a belíssima obra produzida pelos artistas, estúdio, capista e Secretaria da Cultura de São Leopoldo. Muitos CDs já chegaram às rádios e estão sendo bem aceitos e comentados.